quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Saudade.

Sinto saudade.Sou tão boçal que não me colo.Oh,que sina será essa?Tudo no qual achava ser a grande verdade para mim misturou-se ainda mais,em cores mais sublimes.Minha tela está borrada,entretanto com tons vivos,desafiadores,imensos.Nada sei dessa existência,meu grande ouvinte.A cada segundo de estar só me pego em mais confusões.
Ah,mas há de ter esperança.O mundo não é esse ninho que você mostrou.É maior,mais bonito,terno e elegante também.Óh,trás a elegância e refino trato dos antigos bailes ingleses do século XVIII.Sublime presença. Minha espirituosidade está nos calcanhares,pela primeira vez,de verdade,sinto saudade.Esta palavra que só existe em uma lingua,tão complexa que não há tradução cabível.Que saudossismo senhores,que saudossismo... Porém,como dizem as sábias profecias do poeta Caetano Veloso: ''...Mas não tem revolta não Eu só quero que você se encontre Ter saudade até que é bom É melhor que caminhar vazio A esperança é um dom Que eu tenho em mim Eu tenho sim Não tem desespero não Você me ensinou milhões de coisas Tenho um sonho em minhas mãos Amanhã será um novo dia Certamente eu vou ser mais feliz.''
Rafa Bernardino