Abstrato ou concreto?

Ócio criativo.Minha mãe costuma dizer que imagens abstratas são mais convidativas e democráticas,afinal de contas ninguém está impondo uma imagem para você ver,está colocando um desenho.Você imagina o que quiser dele.Nada mais justo não?

Eu particularmente não gosto de coisas abstratas,gosto de coisas concretas.Reais.Do real você imagina.Quando se vê uma montanha,será que ninguém pensa o que tem por trás dela?E será que aquela pintura realmente existe ou é só da imaginação da pessoa?

Quadros abstratas em compesação são bem mais democráticas em um ambiente,já que vê o que se bem entende deles.Nada mais educado.Nada menos real.Até gosto dos dois estilos,mas prefiro o real para o imaginário do que do imaginário para o real.A queda é menor, não acham?

Rafa Bernardino.

Deixar.

"Se eu pudesse deixar de correr,caminhava.

Se eu pudesse deixar de caminhar,sentava-me à sombra da nogueira azul do céu.

Se eu pudesse deitar-me, deitava-me numa cova com a forma do meu corpo em repouso.

Se eu pudesse deixar de cantar,fechava os olhos e olhava o alto vazio

Onde não acontece nada a não ser a conciliação provisória do caos

E da luz que não se cansa de nascer."

.Casimiro de Brito in ''Na Via Do Mestre''.

Rafa Bernardino.

Caminhos,caminhos..

Acabei de ver o filme Amor e Inocência.E então me pergunto até onde se pode ir em seus propósitos?Será que esses objetivos fazerão você feliz lá na frente?Será que vale se sacrificar por aquilo que se quer?Será que se encontra a felicidade então?

Confesso que fiquei com pena da Jane Austen.Passou por tudo e por todos para conseguir finalmente se tornar uma escritora de romances de sucesso.Conseguiu.Uma das escritoras mais brilhantes que já vi.Tá,não foram muitas.Haha!

No entanto,depois de tanto sacrifício,será que ela realmente estava feliz?É,não pareceu estar muito.Estou começando a achar que se tem outro ponto para pensar então.

Acho que talvez nessa vida não se tenha que pensar só em objetivos,como eu sempre havia pensado.Talvez tivesse que pensar no outro lado.Que nunca achei atraente,confesso.É,infelizmente não podemos viver para sempre sendo egoístas.É uma pena que tudo que fazemos afetem tanto assim as outras pessoas,seria bom se tomássemos decisões o qual não atingissem os seres que estão a nossa volta.É,acho que isso é impossível.Acho que isso é impossível..

Rafa Bernardino

Você pode?

Simples pergunta que sufoca.Será que eu posso?

É gentil eu dizer não sei?É realmente difícil conviver com as pessoas.Eu queria ter o dom de saber o que elas estão pensando.Eu tento,mas não adianta.Como me tratar igual,se eu sou diferente?Porque quando nós tomamos atitudes que,caso não tomássemos sem dúvida iríamos nos arrepender pelo resto da vida,causam impactos tão grandes assim?

Eu sou eu.Não estou presa a ninguém,eu sou eu.Eu respeito,mas como eu faço?Me digam,como eu faço para ser eu sem causar nada?Porque tudo é tão difícil por aqui?

As coisas poderiam ser bem mais simples,leves.Eu sou assim,por dentro.Leve.Eu quero ser assim por fora também.Eu não consigo lidar com pessoas que não me entendem.Eu sou muito lógica,eu explico e você entende.Pronto.Porque tudo é tão confuso?

Eu explico,explico e explico.Contudo, as coisas foram tão detalhadas por tempos que agora nada mais pode ser simples.Nada.É como se eu me dedicasse a vida a isso e de repente por fazer uma atitude diferente,tudo mudou.Me tratam igual.O mesmo escárnio,o mesmo sarcasmo nas palavras.Eu não posso pagar pelos erros dos outros.Não podem me crucificar por algo que não é justo.Eu sou diferente,não preciso provar.Não tenho que provar nada,se a confiança fosse tanta como eu imaginava,não iria precisar.Não mesmo.Que descubram a injustiça que o fazem.Logo.

Você pode?Eu não,mas estou tentanto,juro que estou.

Rafa Bernardino.

Orgulho e Preconceito.

''Delirantemente Charmoso.''

É essa a visão de Ruthe Stein sobre o filme Orgulho e Preconceito.Um filme extremamente minucioso,com detalhes que se encaixam ao ambiente.Um filme muito leve,mas ao mesmo tempo tenso.Embalado por uma trilha sonora de tirar o fôlego.Duas pessoas tão duras e teimosas,tão parecidas,mas tão diferentes.O orgulho os impede,o preconceito os condena.Um imenso mar de sentimentos trocados apenas com o olhar.Eles sabem,eles entendem.Elizabeth o irrita,o pertuba.Ele,um homem tão imponente,tão rico,tão poderoso de si.Como pode ela,o pertubar?Inaceitável.

Ele,um homem tão rude.Grosseiro,irritante.Ela até poderia simpatizar com ele,não fosse ele ter afetado sua vaidade e vangloriar a dele.Nada gentil.

O segredo fica ali,algo acontece quando se olham.Pessoas juram que eles se odeiam,mas não.Ninguém sabe,eles não sabem.Lutam a todo instante contra isso,até que se rendem.

São tão parecidos,o que os tornam distantes.O orgulho os impede de tentar.Mas está ali,os sufocando.Está ali..

Um lindo filme de drama.Sutíl,elegante e charmoso.A relação que os fazem engolir o orgulho e ignorar o preconceito..para finalmente a agonia ter fim.

''Um filme extraordinariamente delirante.''

Rafa Bernardino.

Tango.

''Trazes no corpo o ritmo da melodia,

no rosto um ar de poesia.

Saia comprida, leve, colorida,

boca sedutora, húmida, garrida,

olhos meigos, negros, fascinantes.

Beleza que passa e me cativa

na eternidade de todos os instantes.

Vem. Dá-me a tua mão!

Vamos dançar

num imenso abraço.

Quero sentir em cada rima

a sensualidade do compasso,

a emoção que nos aproxima,

teu corpo excitante,

o olhar fulgurante,

Desejo e paixão.

Vem. Dá-me a tua mão!

Leva-me a voar

neste tango envolvente.

Deixa-me sonhar

com outros compassos.(...)''

Novo espaço.Novo tempo.

Começar.Agora já estou aqui mesmo,vou fazer então.Olá.Estou começando um blog agora,como podem notar.Não sei como se comportam em um blog.Portanto de começo é isso.

Não esperem muito de mim,sou marinheira de nenhuma viagem.Estou tentando fazer coisas diferentes,não venham me axincalhar depois.Parece-me muito interessante,todos falam.Comentam.Ter um blog é interessante.Deve ser.Vou fazer.Vai saber?

Ah,esqueci.

Bem vindos.